sábado, 18 de setembro de 2010

INVĒNTUM

Salvador Dalí - Muchacha asomada a la ventana 

Meu refúgio é imaginar
e aqui na janela estou,
deleitando-me ao espreitar
a estranheza desse ardor.

As árvores se embaçam,
penetra um vento intenso,
cabelos dançam, voam
e incrementam meu invento.

Até onde ir posso? Eu forjo
meu imenso devaneio.
Reinvento-te em mim, forço o

seu desejar sem freio,
violando corpo e senso
num querer que eu anseio.


 
O.A. 10 Jul 2010, 00:19h

8 comentários:

Unknown disse...

inventum em soneto, belo

Vanessa disse...

Parabéns!

Vanessa disse...

ah sim, Ta lindo o blog ^^

Kazuya-san disse...

Antes de mais nada queria ressaltar que mais uma vez tive que ler várias vezes pra ver se minha mente abria mas como de costume não entendi nada.Como cego em tiroteio só tenho a elogiar o blog...Congratulations.

Devil-kazuya disse...

is not that this business of poetry is interesting
:)Tnks soo much.

kazuya disse...

Trágico.No meu proximo comentario eu mudo meu lamento.hehe

Marina de Carvalho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marina de Carvalho disse...

Vi tudo intensum ...